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Caso da Cantora Lexa: A Importância do Diagnóstico e Prevenção da Pré-Eclâmpsia

Em 24 de fevereiro, 2025 • 11:00

Imagem: Google

A pré-eclâmpsia é uma condição grave que pode afetar mulheres durante a gestação, trazendo riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Recentemente, a cantora Lexa compartilhou sua dolorosa experiência com a doença, que resultou na perda de sua filha, Sofia, três dias após o parto. Esse relato emocionante reforça a necessidade de atenção, acompanhamento médico e diagnóstico precoce.

O Relato de Lexa

Lexa e seu marido, Ricardo Vianna, revelaram a gravidez nas redes sociais em outubro do ano passado. Desde o início, o casal acompanhou cada etapa com muito carinho, realizando exames e seguindo rigorosamente o pré-natal. No entanto, ao longo da gestação, a pressão arterial da cantora começou a apresentar pequenas oscilações, o que preocupou sua médica.

Após um exame mais detalhado, foi identificado um alto risco de pré-eclâmpsia. Essa é uma condição que pode afetar vários órgãos, como fígado, rins e até o cérebro, além de elevar a pressão arterial de forma perigosa. Mesmo sem apresentar sintomas evidentes, Lexa precisou ser internada às 24 semanas de gestação para garantir a segurança dela e da bebê.

Durante sua internação, a artista desenvolveu a Síndrome HELLP, uma forma grave da pré-eclâmpsia que compromete o funcionamento do fígado e reduz drasticamente a contagem de plaquetas no sangue. Diante da gravidade do quadro, os médicos decidiram realizar o parto prematuro para tentar salvar a vida da mãe e da bebê.

O Que é a Pré-Eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gravidez, podendo levar a complicações graves para a mãe e o bebê. Entre os principais sintomas, destacam-se:

  1. Pressão arterial elevada;
  2. Inchaço excessivo, especialmente nas mãos e rosto;
  3. Dores de cabeça intensas e persistentes;
  4. Alterações na visão, como visão embaçada ou sensibilidade à luz;
  5. Dor intensa na parte superior do abdômen.

Nos casos mais graves, como o de Lexa, a condição pode evoluir para a Síndrome HELLP, tornando-se ainda mais perigosa.

Diagnóstico e Prevenção

Embora algumas mulheres apresentem fatores de risco, como obesidade, hipertensão crônica, diabetes e gravidez de gêmeos, a pré-eclâmpsia também pode surgir em gestantes saudáveis, sem histórico de problemas médicos prévios. Por isso, a realização do pré-natal é fundamental para monitorar qualquer sinal de alerta.

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio do acompanhamento médico regular, exames laboratoriais e medições frequentes da pressão arterial. Além disso, medidas preventivas, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas moderadas e seguir as orientações médicas, são essenciais para reduzir os riscos.

O Ministério da Saúde recomenda pelo menos seis consultas pré-natais ao longo da gravidez para garantir um acompanhamento adequado. Além disso, a suplementação de cálcio tem sido indicada como uma estratégia para reduzir a incidência da doença.

Conscientização e Esperança

Lexa, mesmo diante da dor da perda, reforça a importância da informação e do acompanhamento médico durante a gestação. Seu relato emociona, mas também serve de alerta para que mais mulheres fiquem atentas aos sinais da pré-eclâmpsia e busquem ajuda médica ao menor sinal de anormalidade.

A conscientização sobre essa condição pode salvar vidas e evitar que outras mães passem pela mesma dor. O diagnóstico precoce e os cuidados adequados fazem toda a diferença para garantir um final feliz tanto para a mãe quanto para o bebê.

A história de Lexa nos lembra que, apesar dos desafios, a esperança e a prevenção são fundamentais. O apoio médico e familiar são essenciais para atravessar momentos difíceis e seguir em frente com força e resiliência.